Apocalypse (1991)

Faixas

1. Eu Brilho Em Você

2. Luzes Da vida

3. Sozinho, Perdido Dentro De Mim

4. Caçador De Máquinas

5. Sentinela

6. Lavender

7. Miragem

8. Momentos Perdidos

9. Virada Do Século

10. Só Você

11. Sombra Do Meu Ser

Detalhes

O primeiro álbum do grupo gaúcho Apocalypse é composto por temas cantados em português e baseados em teclados eletrônicos. Com influências de Rush, Genesis, Marillion e Pink Floyd, este primeiro trabalho foi gravado nos estúdios da Acit em Porto Alegre em 1990 em gravadores analógicos. O disco reúne composições do power trio entre os anos de 1985 e 1990 que constituem o primeiro registro de obras cantadas de rock progressivo em vinil produzido no sul do Brasil. As gravações foram realizadas com piano Yamaha e teclados  Yamaha DX-21, Roland D-50, Korg-MS-10, Korg Vocoder, bateria Tama, guitarra fender e baixo Fender Jazz Bass. A capa e o encarte são ilustrados com fotos dos músicos na torre do Pólo Petroquímico de Triunfo. O álbum Apocalypse abriu as portas para o contrato com a gravadora Francesa Musea na Europa. A gravadora Acit ainda lançou uma fita K-7 do álbum com o mesmo conteúdo.

Perto do Amanhecer (1995)

Faixas

1. Ao Cair No Espaço
2. Terra Azul
3. Magia
4. Fantasia Mística
5. Notre Dame
6. Nascente
7. Na Terra Onde As Folka Caem
8. Lágrimas
9. Corta
10. A Paz Da Solidão
11. Limites De Vento
12. Só A Luz De Um Olhar

Detalhes

O primeiro álbum lançado no exterior do Apocalypse que  reúne composições realizadas entre os anos de 1992 e 1994 pela formação de quarteto que duraria 10 anos. As músicas foram gravadas no estúdio analógico de 14 canais na Rádio Caxias onde haviam trabalhado o tecladista e seu pai. O CD inicia com grandes temas como Ao Cair no Espaço e Terra Azul, esta última se tornaria a composição mais conhecida do grupo e seria regravada várias vezes por eles. Um hino em defesa da natureza e do nosso Planeta azul chamado Terra. O álbum apresenta um encarte com uma ilustração para cada tema constituindo uma obra artística coesa que integra imagem e som. Uma viagem pelo mundo imaginário da fantasia mística e dos enígmas da humanidade. A música Notre Dame se tornaria outro destaque do álbum por ser escolhida pela Musea como uma das melhores composições instrumentais de 1995 e integrada à coletânea internacional Le  Meilleur du Progressif Instrumental. Outras composições como Corta, Magia, A Paz da Solidão entrariam para o repertório do Apocalypse executado no Brasil e exterior. O álbum apresenta músicas instrumentais e cantadas e a utilização de sonoridades próprias do estilo como solos melódicos de guitarra, teclados digitais e minimoog, vocal lírico, violão e introduções de música concreta. Um álbum em que a criatividade aflora por todos os lados deixando claro as influências dos medalhões do rock progressivo presentes em todas as composições. O CD Perto do Amanhecer é dedicado aos grupos que influenciaram o Apocalypse: Yes, Genesis, Pink Floyd, Marillion, Rush, Uriah Heep,  entre outros.  O álbum foi lançado no Brasil somente no ano 2000 pela gravadora carioca Rock Symphony.

Aurora dos Sonhos (1996)

Faixas

01. Jamais Retornarei - 6′25
02. Em Apenas Um Segundo - 6′35
03. Último Horizonte - 12′55
04. A Um Passo Da Eternidade - 9′54
05. Do Outro Lado Da Vida - 9′59
06. Vindo Das Estrelas - 12′11

Detalhes

O segundo álbum pela gravadora MUSEA traz obras primas do progressivo brasileiro como Vindo das Estrelas e Do Outro Lado da Vida. A música Jamais Retornarei seria usada para o segundo vídeo-clip do grupo e o álbum ainda teria espaço para duas suítes:  a instrumental A Um Passo da Eternidade, obra em que o Apocalypse reúne elementos da música concreta (ruídos, sons ambientais), eletrônica (sintetizadores, filtragens, timbres sintéticos, samples de instrumentos), música acústica (violão, bateria) e Último Horizonte, um hino em defesa da natureza gelada dos pólos do nosso planeta. A música  Em Apenas um Segundo e Jamais Retornarei mostram a influência direta dos grupos Yes, Rush e Genesis  enquanto que as demais são de longa duração e mostram o que o Apocalypse fez de melhor na década de 1990. A temática é voltada ao espiritualismo, ficção científica, enigmas do universo e defesa da natureza. O grupo gravou o álbum em Porto Alegre com a produção de Edu Coelho que mais tarde acompanharia o Apocalypse como técnico de som nas viagens para o Rio de Janeiro.

Lendas Encantadas (1997)

Faixas

1. Miragem
2. Virada Do Século
3. Sombra Do Meu Ser
4. Sentinela
5. Luzes Da Vida
6. Sozinho Perdido Dentro De Mim
7. Mesmo Que Não Haja Nada
8. Caçador De Máquinas
9. Chamando Por Ajuda
10. Levando A Vida

Detalhes

Assim como Aurora dos Sonhos,  o álbum Lendas Encantadas foi lançado pela MUSEA apenas na Europa. O CD conta com as composições do primeiro álbum do Apocalypse e mais três temas inéditos, entre eles a longa suíte Levando a Vida. A incorporação da guitarra e as novas composições tornam-se os pontos altos do álbum gravado em Porto Alegre. A capa foi escolhida como a melhor do ano pela Musea e foi utilizada como abertura do site da gravadora por seis meses. O encarte é igualmente maravilhoso com uma ilustração para cada música. A música Chamando por Ajuda entraria posteriormente para o repertório de shows com a versão para o inglês Crying for Help. A suíte Levando a Vida seria transformada em single para as rádios locais.

Best Of (1998)

Faixas

01. Levando A Vida (edit)
02. Mesmo Que Não Haja Nada
03. A Paz Da Solidão
04. Jamais Retornarei
05. Sozinho, Perdido Dentro De Mim
06. Magia
07. Limites De Vento
08. Chamando Por Ajuda
09. Corta
10. Em Apenas Um Segundo
11. Lágrimas
12. Do Outro Lado Da Vida

Detalhes

A primeira coletânea do grupo Apocalypse foi lançada no Brasil pela gravadora paulista Atração contendo as composições remasterizadas.  Para este álbum foram escolhidas as músicas dos CDs Perto do Amanhecer, Aurora dos Sonhos e Lendas Encantadas. A capa foi feita pelo guitarrista Ruy Fritsch. O álbum inicia com uma versão reduzida de Levando a Vida extraído do álbum Lendas Encantadas. O CD foi lançado em shows pelo Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro incluindo o Planeta Atlântida e o Rio Art Rock Festival 1998.

Live in USA (2000)

Faixas

1. Carmina Burana (Carl Orff) - Rock Version (Apocalypse)
2. Último Horizonte
3. Terra Azul
4. Clássicos* - Rock Version (Apocalypse)
5. Corta
6. A Paz da Solidão
7. ProgJazz
8. Jamais Retornarei
9. Miragem

Detalhes

"The first band to perform at Progday, from the Southern Hemisphere... the first to play on this festival, I believe... APOCALYPSE!"

Após estas palavras ditas pelo narrador e produtor do festival, Peter Renfro, inicia-se o show, com "Carmina Burana", seguida de "Último Horizonte", "Terra Azul", "América do Sul" e outras... sim, estamos falando de uma banda de rock progressivo brazuca, que conta com Ruy Fritsch nas guitarras, Chico Casara no baixo, Chico Fasoli na bateria e percussão, e Eloy Fritsch nos teclados.

Eis que temos em mãos o sexto trabalho da banda, gravado ao vivo em setembro de 1999 no Festival ProgDay99, na Carolina do Norte, EUA, e lançado no Brasil pela Rock Symphony, onde além de desfilarem faixas dos três álbuns de estúdio, ainda trazem novas composições, como América do Sul, Toccata e ProgJazz. Curiosamente, embora cantem em português, a receptividade do público americano foi muito boa, o que evidencia ainda mais que música de qualidade é algo que ultrapassa barreiras linguísticas... Imagine se os presentes tivessem acesso às excelentes letras compostas pela banda, na sua grande maioria com conteúdo quase místico? Aliás, numa votação logo após o festival, Eloy Fritsch foi eleito o melhor tecladista do evento!

Sim, Mr. Renfro, no hemisfério sul - mais precisamente no Brasil - também temos rock progressivo de qualidade.  (Marcos Cruz - 18/08/2000 )

Refúgio (2003)

Faixas

1. Refúgio Play
2. Cachoeira das Águas Quentes
3. Viagem no Tempo
4. America do Sul
5. Toccata
6. Amazônia
7. Progjazz
8. Liberdade
9. Lembranças Eternas
10. III Milênio
11. Último Horizonte
12. Terra Azul

Detalhes

Este é o sétimo trabalho no qual o APOCALYPSE atingiu um nível de maturidade digno de uma banda que embora se mantenha fiel ao seu estilo, sempre busca novos caminhos e sonoridades, conseguindo a proeza de reciclar velhas idéias, porém com uma roupagem atual.

Quem já os conhece sabe que eles bebem na fonte genesiana, com uma boa influência do MARILLION em início de carreira, mas com algumas pitadas de Progressivo Sinfônico, sendo que este último torna-se cada vez mais evidente a cada novo trabalho, como é o caso deste "Refúgio", cuja faixa-título, logo no início, nos remete diretamente ao EMERSON, LAKE & PALMER lá pelos idos dos anos setenta, principalmente pelo excelente trabalho feito pelo tecladista Eloy Fritsch, que vez por outra chega a lembrar o estilo de Keith Emerson!

De fato, ao contrário dos álbuns anteriores, este trabalho só possui uma faixa ("Liberdade") que pode ser chamada de Neo-Prog, as demais seguem um direcionamento mais Sinfônico, ora com pitadas de YES, ora do citado ELP, mas sempre mantendo uma característica própria, sinal de que a banda já encontrou sua identidade, o que comprova aquela "maturidade" mencionada há dois parágrafos.

O CD conta ainda, como bônus, com dois registros ao vivo nos EUA em 1999, que renderam o álbum "Live In USA".

Quem aprecia o gênero não pode deixar de adquirir este álbum! (Marcos Cruz  - 19/10/03)

Magic Spells (2004) - lançamento março/2011

Faixas

1 - Refuge (6:31)

2 - Crying for Help (6:12) 

3 - Mirage (4:44) 

4 - Magic ( 5:59) 

5 - Cut ( 8:48) 

6 - South America (8:37)

7 - Tears ( 5:49) 

8 - Blue Earth (8:10) 

9 - Time Traveller (4:51)

10- Freedom (4:22)

11- Peace in the Loneliness (6:29)

12- Escape (Studio track)

13 - Not like You (Studio track)

 

Detalhes

CD gravado ao vivo durante a turnê Magic em 2004 realizada no Rio Grande do Sul.

Live in Rio (2006)

Faixas

01. Cut
02. South America
03. Refuge
04. Mirage
05. Blue Earth
06. Magic
07. Waterfall Of Golden Waters
08. Tears
09. Time Traveller
10. Coming From The Stars Medley
a. Limites de Vento
b. Fantasia Mística
c. Último Horizonte
d. Notre Dame
11. Peace In The Loneliness

Detalhes

Com seus 24 anos de carreira e 8 discos lançados, o Apocalypse é um grupo que já merecia mais reconhecimento no Brasil. Por incrível que pareça, são mais conhecidos (e reconhecidos) em outros países, já tendo em seu currículo discos lançados na França pela gravadora Musea e apresentações em festivais como a que fizeram no ProgDay 1999, na Carolina do Norte (EUA), show por sinal registrado no ótimo CD duplo “Live In The USA”.

Com mudanças estruturais que foram mais que uma simples troca de integrantes, o Apocalypse incorporou em suas hostes um vocalista solo de grande dinâmica e alcance vocal, Gustavo Demarchi, mais um novo baixista, Magoo Wise, e manteve os membros originais Eloy Fritsch (teclados), Ruy Fritsch (guitarra) e Chico Fasoli (bateria). Além disso, os vocais passaram a ser cantados em inglês. Anteriormente (em português) eram comandados pelo antigo baixista Chico Casara, ou seja, a banda de quarteto passou a quinteto. Em adição a tudo isso, o estilo foi um pouco alterado, adicionando elementos hard/heavy rock ao neo-progressivo à la Marillion que sempre fizeram com competência. Alguns podem criticar que um certo “sentido de urgência” se fez notar no som da banda, em comparação ao de seu passado, mas por outro lado isso talvez seja quase uma necessidade nos dias corridos de hoje. Pelo menos para quem encara a música como um produto comercial, além de manifestação artística (discussão para mesa de bar e pelo menos uma dúzia de chopes). Por outro lado, é notável que suas performances ganharam em energia e que a nova formação permitirá outros vôos, quiçá mais altos.

O primeiro lançamento dessa nova versão do Apocalypse é na realidade um disco ao vivo, já que o próximo de estúdio (“The Bridge Of Light”) está ainda sendo preparado. A breve história sobre sua concepção é a seguinte: a gravadora brasileira Rock Symphony organizou em setembro de 2005 um festival chamado “Rock Symphony For The Record”, cujo objetivo era o de gravar todos os 8 shows para lançá-los em CD e DVD. O primeiro a sair foi o da banda paulistana Tarkus, e o Apocalypse é portanto o segundo da leva. Ambos, por enquanto apenas em CD, porém com os respectivos DVDs já no forno.

O disco aqui resenhado possui cerca de 75 minutos de duração, e longas faixas com boa distribuição entre segmentos cantados e instrumentais. Logo de cara, o Apocalypse ataca com uma série de remakes de antigas músicas, que receberam nova roupagem e vocais em inglês, conforme mencionado acima. “Cut” (originalmente chamada de “Corta”) é uma música na qual as influências do antigo Marillion (da época em que Fish pilotava os vocais) são ululantes. O andamento, os teclados de Fritsch, tudo transpira Marillion, mas sem parecer mera cópia, com muita competência e inegável talento. Já na faixa seguinte, “South America” (“América do Sul”), do último disco de estúdio do grupo, “Refúgio” (2003), o vocal de Demarchi lembra curiosamente mais o de Bruce Dickinson, do Iron Maiden, daí o comentário do início da resenha. O interessante é que o vocalista trafega bem pelas mudanças de estilo – tendo ele próprio influências assumidas que vão de Peter Gabriel (chega a tocar flauta e a se apresentar com uma máscara) a David Coverdale – que estão bem inseridas no contexto musical da nova proposta do grupo. Entre as influências do rock progressivo clássico dos anos 70, o neoprogressivo anos 80 do Marillion et al, e o prog metal dos anos 90 à la Dream Theater, o Apocalypse molda o seu estilo próprio. Também o baixista Magoo Wise trouxe uma carga de peso ao grupo, tendo feito parte de bandas de heavy metal no Rio Grande do Sul previamente. O baixo Rickenbacker, com seu indefectível e característico som, adiciona uma pegada bem hard às músicas.

A seguir vem “Refuge”, uma recriação da faixa-título do mesmo “Refúgio”, é claro. Começa com a marcante flauta de Demarchi, e apresenta mais “pegada” que a versão original, com vocais mais agressivos, numa clara amostra do caminho que a banda pretende trilhar a partir de agora. Retornando a um som mais progressivo com “Mirage” (“Miragem”, do disco “Lendas Encantadas”, 1997), quem se destaca é a seção rítmica com Fasoli na batera e Magoo no baixo. Duas excelentes músicas do disco “Perto do Amanhecer” (1995), constituindo talvez o ponto alto do disco, se seguem: “Blue Earth” (“Terra Azul”) e “Magic” (“Magia”). Sendo esse o disco de estúdio mais aclamado da banda, não é de se estranhar que seja o que tenha mais músicas incluídas aqui. “Waterfall of Golden Waters” (“Cachoeira das Águas Douradas”) é outra de “Refúgio”, e mantém o pique, com destaque aos teclados melodiosos de Eloy.

Em “Tears” (“Lágrimas”), o estilão neo-prog à la Marillion está de volta, com os vocais de Demarchi, a guitarra pungente de Ruy, e os teclados insinuantes de Eloy evocando os melhores momentos de Fish, Steve Rothery e Mark Kelly, tudo isso emoldurado pela competente cozinha de Fasoli e Magoo, que também nos remete a Pete Trewavas e Ian Mosley (ou Mick Pointer). Frisando, mais uma vez, sem desmerecimento ao Apocalypse. “Time Traveller” (“Viagem no Tempo”), alterna-se entre momentos mais calmos, levados no piano, e partes mais pesadas com vocais “high pitched”, e inclui solo com pedal wah-wah de Ruy ao seu final. Já “Coming From The Stars (medley)” mostra uma nítida influência do Uriah Heep, tanto no som de órgão quanto no vocal de Demarchi, visivelmente calcado no saudoso David Byron (não é de se estranhar portanto que a banda tenha se apresentado antes do Heep em seu último show no Rio de Janeiro, ocorrido em setembro de 2006). Trata-se de um medley contendo músicas dos discos “Perto do Amanhecer” e “Aurora dos Sonhos”, sendo um dos momentos mais apoteóticos do show, com ótimos solos de todos os integrantes, que são apresentados ao público um a um.

Por fim, mais uma versão em inglês de um clássico do conjunto: “Peace In The Loneliness” (“A Paz da Solidão”), incluindo trecho do “Bolero” de Ravel. Ao seu final, numa referência ao passado da banda, Gustavo Demarchi canta uma parte da letra em português, conclamando o público presente a acompanhá-lo.

A qualidade de gravação, mixagem e masterização é excepcional, com todos os instrumentos perfeitamente audíveis, bem como o vocal. Isso não é para menos, já que o engenheiro de som responsável pela gravação e mixagem foi o californiano Bob Nagy, um dos criadores do software Pro-Tools. A masterização ficou a cargo do expert Vinícius Brazil, um exegeta de sistemas de áudio (além de guitarrista da banda progressiva Aether). Espera-se que a qualidade do vídeo do DVD esteja do mesmo nível, embora isso venha sendo uma constante nos lançamentos da Rock Symphony. A arte do CD é bonita, com ilustrações feitas por Gustavo Sazes e incluindo fotos do próprio show registrado, mais os devidos créditos. Um detalhe curioso: na capa, foi incluída a célebre escultura de uma face humana existente defronte ao British Museum de Londres. (Rodrigo Werneck  - 04/03/2007)

Bridge of Light (2008)

Faixas

Act I
01. Next Revelation
02. Dreamer
03. Ocean Soul
04. Last Paradise
05. The Dance of Down
06. Meet Me

Act II
07. Wake Up Call...
08. ...To Madeleine
09. Escape
10. Welcome Outside
11. Meeting Me Earthcrubbs
12. Follow The Bridge
13. Not Like You

Detalhes

Apesar de gravado ao vivo, este é um CD de apenas músicas inéditas, cantado em inglês e com todo um conceito atrás ligando as faixas. A banda desta vez acrescentou uma pegada mais forte na maioria das composições, chegando a lembrar alguns dos momentos mais progressivos do Uriah Heep por exemplo (a faixa de abertura é um boa amostra disso). Este peso extra deu mais potência à música da banda e também a deixou mais original e convincente. Os arranjos se mostram bem variados e de extremo bom gosto: solos entram e saem na hora certa, os vocais estão bem encaixados (Gustavo está cantando cada vez melhor e com um jeito cada vez mais só seu), enquanto que baixo e bateria demonstram um entrosamento absurdo. Eloy Fritsch é um dos grandes destaques, com o uso bem mais agressivo dos teclados, seus belos timbres analógicos e intervenções certeiras. A guitarra do seu irmão Ruy também está mais rock, ainda que melódica e fluída. Até os backing vocais impressionam pela precisão. Mas tudo isso de nada adiantaria se as composições não tivessem amadurecido igualmente, mostrando uma banda capaz de variar muito sem perder a identidade e de formar um todo coeso do princípio ao fim. Sem vacilos, enrolações ou virtuosismos denecessários, The Bridge Of Light mostra-se um trabalho de grande impacto emocional, coerente e cheio de paixão. Resumindo: uma das melhores surpresas deste ano. Um disco a ser ouvido com atenção e que mostra uma banda que chegou, enfim, ao seu auge criativo. E que, definitivamente, mostra que o Brasil está sim à altura dos melhores do ramo de qualquer parte do mundo. (Tarcisio Moura)

2012 Light Years from Home (2011) - lançamento março/2011

Faixas

 

1 - New Sunrise

2 - Set me Free

3 - Take my Heart

4 - The Angle and Seven Trumpets

5 - On the Way to the Stars

6 - Till Another Side

7 - Morning Light

8 - Find me Now

9 - A Cry in the Infinity

10- To Kiss the Tears You Cry

11- Blue Angel

12- 2012 Light Yeras from Home

Detalhes

Novo album do quarteto de rock progressivo gravado entre 2009 e 2010.
Coletâneas DVDs K7 Promos/Singles